Não existiria fé se não existisse a dúvida, a desconfiança. É por isso que Deus não se revela além do que já se revelou: através da criação, dos profetas e de Jesus. Eu não espero por uma grande manifestação de Deus neste mundo (exceto a volta visível do Senhor Jesus) porque a grande, última e suficiente manisfestação de Deus foi Jesus Cristo, filho da virgem Maria, nascido em Belém da Judéia, concebido pelo Espírito Santo, condenado pelo que não fez, morto na cruz, e depois ressuscitado dos mortos. Depois disso Ele enviou o Espírito Santo que deu poder e dirige a igreja.
Se hoje pudéssemos ver Deus, conversar com Ele, ouví-lo pelos ouvidos da carne, e ver milagres todos os dias, a nossa fé não aumentaria, ao contrário, diminuiria, e muito. Não seríamos chamados ao sacrifício (Rm 12.1,2), não aprenderíamos o que é a paciência, a dor, o medo e a espera, coisas que nos aperfeiçoam para nos tornar-mos ainda mais imagem e semelhança do Criador.
Servimos a Deus, O vemos, conversamos em oração, tudo sem vê-lo, e a grande maioria das vezes sem sentí-lo. As vezes até mesmo Deus parece distante, não responde ao nosso clamor. Tudo isso é graça Dele para que tenhamos fé. Porque Deus se agrada daqueles que o servem pela fé e em espírito e em verdade. “A fé é a certeza daquilo que esperamos e a pova das coisas que não vemos” (Hebreus 11.1)